Uma mensagem de Jesus/Jeshua, canalizada por Judith Coates
13 de Julho de 2012
Amados, quando estivemos falando em tempos anteriores do holograma que vocês chamam de realidade, referimo-nos ao holograma de um dos seus dramas em movimento, o holograma onde havia a luta de espadas. Acho que era uma das suas ficções das Guerras das Estrelas, e aqueles na história visual assistiam ao holograma e à atividade que estava acontecendo entre aqueles que não estavam presentes fisicamente com eles.
É como o que vocês estão fazendo no que chamam de esta vida, esta realidade. Ela é real – falamos anteriormente, com a letra minúscula “r” – muito real. Se caminharem para uma árvore, se permitirem que o veículo se dirija para algo, vocês o conhecem, vocês o sentem, mas e uma ilusão. É ainda real – com “r” minúsculo - e é um holograma, pois vocês se permitem se aproximar mais e ser o Observador do qual falamos anteriormente, para assistir como estão participando de sua vida, como os outros estão interagindo com vocês, e como as várias atividades, interações e emoções se fundem algumas vezes facilmente umas com as outras, algumas vezes, não, e assistir as emoções e as cores das emoções, como seriam no holograma em frente de vocês.
Sugerimos enfaticamente que tomem uma respiração profunda frequentemente durante o dia e se permitam ascender ao espaço do Observador e apenas assistir o que estão fazendo, o que estão pensando, o que os outros que estão conversando com vocês, estão pensando, como eles estão se sentindo.
Será mais instrutivo para vocês, e um pouco divertido, porque vocês podem estar sentindo que o que estão falando é a coisa mais importante, e vocês a estão colocando para o outro, e o outro não os está ouvindo. Eles estão ensaiando o que irão dizer para vocês quando vocês pararem para tomar um fôlego.
Assim, cabe a vocês não se levarem e ao seu holograma muito a sério. Em outras palavras, permitam-se ser o Espectador e observar a interação no holograma, como a interação está acontecendo e terem um senso de humor em relação a isto.
Agora, eu sei que de vez em quando, vocês conseguem ficar um pouco emotivos com algo que está acontecendo, e entram em velhos padrões de pensamento. Vocês se colocam no lugar do juiz, como vocês os chamam, e entram em julgamento, pelo menos por um momento, ou então dizem: “Está bem, eu me coloquei novamente no lugar do juiz. Estou julgando e realmente não conheço todo o holograma. Não sei o que está acontecendo com a outra pessoa, assim realmente eu não posso julgar, a menos que estivesse nesta situação e compreendesse do que se tratava.”
Mas, enquanto vocês se permitem estar no lugar do Observador, verão mais e mais de si mesmos. Em outras palavras, não há nada fora de vocês. Tudo o que vocês vêem, vem de um espaço de ressonância dentro de si mesmos, seja quando compreendem nesta vida, de vidas passadas, de uma leitura que fizeram ou de algumas das tecnologias que vocês têm agora e onde vocês podem estar bem à beira da cadeira, assistindo o drama comovente e é como estariam vivendo esta vida no que seriam as duas horas do que é chamado de filme.
É por isto que vocês trouxeram os dramas comoventes: de modo que possam rever, olhar novamente as existências que tiveram. Algumas vezes, quando estão assistindo a um dos dramas comoventes, vocês se relacionam com o que está acontecendo neste drama e dizem: “Eu sei como é isto. Como eles irão sair desta situação?” E vocês podem estar bem na beira da cadeira, ou talvez respirando profundamente e recostando-se e dizendo: “Eu sei que eles lidarão com isto.” Bem, sim, vocês o fazem. Assim, quando assistirem aos dramas comoventes, permitam-se reconhecer que participaram destas peças. Vocês estiveram em situações, algumas vezes em situações muito assustadoras, e que ficaram muito felizes e aliviados ao se afastarem delas.
Mas está tudo dentro de vocês. Não há nada fora de vocês. A grande notícia sobre isto é: a vastidão do que vocês são e o que puderem imaginar, tem um espaço de parentesco dentro de vocês, porque se podem imaginá-lo, é porque já estiveram lá. Assim quando perceberem situações e se envolverem, ou no drama, ou em um livro que estão lendo, ou mesmo no drama de um colega de trabalho, permitam-se respirar profundamente e irem para o espaço do Observador e assisti-lo, como se fosse um holograma bem a sua frente, e vejam o seu espaço nele. Vejam como vocês estão afetando o intercâmbio que está acontecendo. Mesmo que tenham as emoções despertadas, estão muito envolvidos neste drama. Vocês diriam: “Bem, isto está apenas na grande tela, e eu estou apenas sentado, assistindo-o”, mas de onde vem toda a emoção, e até a história?
“Oh, bem. Alguém fez o roteiro, alguém que eu nem mesmo conheço, seu nome está na grande tela”. Sim e não. Vocês compartilham com eles a autoria disto, porque se não fossem assisti-lo, ele não estaria acontecendo.
Tudo está dentro de vocês. É por isto que nós falamos anteriormente em expandir o seu holograma, expandir o que acreditam ser a sua realidade. Assisti-lo como um holograma a sua frente e então expandi-lo para saber que há muito mais, recuar o holograma, tanto quanto possam imaginar, de volta ao Big Bang e antes disto.
Vocês brincam com idéias: idéias excitantes. “Como seria a sensação de mudar o mundo? Por onde eu começaria? Como? Bem, eu teria que reunir este grupo de amigos ao meu redor, e provavelmente aqueles que tiverem muitas moedas de ouro, de modo que pudéssemos efetuar a mudança.”
Mas, se tudo está dentro de vocês, vocês não precisam realmente de ninguém. “Oh, mas, sim, eu preciso. Eu não posso fazê-lo sozinho. Eu teria que falar com o Faraó? E não saberia o que dizer.”. Mas a sarça ardente disse: “Vá. Fale com o Faraó”. “E lhes será dito o que dizer.”
Vocês serão informados sobre o próximo passo, porque tudo em que pensam, tudo o que sonham que querem fazer, é possível, se derem o primeiro passo. Tudo tem que ser possível, porque vocês são a extensão do Princípio criativo, e estão criando o seu holograma, a sua realidade, à medida que avançam – com “r” minúsculo.
É a sua Realidade – com “R” maiúsculo – que lhes permite pensar que são impotentes: “Bem, eu posso fazer um pouco de bem, e se alguém estiver magoado, eu posso lhe dar uma palavra de encorajamento, mas não posso realmente mudar o mundo.”
Sim, vocês podem. Vocês podem mudar o seu mundo. Vocês são poderosos. Vocês criam o seu mundo a cada momento. Quando vocês mudam o seu mundo, podem perceber que o seu holograma se expandiu para absorver os outros. Agora, na verdade, não há outros. Há somente Um de nós. Mas vocês criaram uma realidade que acredita na separação, que acredita em corpos e na dualidade, e nas gradações entre bom e não tão bom. Mas se vocês criaram isto – e eu lhes asseguro que sim – vocês podem mudá-lo.
Por que não? Vocês já fizeram um milagre em se proporcionar um corpo, dizendo que ele se estende até certo ponto, ainda que absorvam a aura dele. Ou, caso contrário, ele somente se estende até a beira da pele. É um milagre em si mesmo, e vocês o fazem momento a momento, de modo que pareça ser um continuum.
A experiência fora do corpo é algo que vocês podem ter sem que haja a morte. Façamos um pouco do que vocês chamam de meditação. Permita-se estar confortável e feche um pouco os olhos. Permita-se respirar com facilidade e perceba se o corpo está confortável e se não tem que se preocupar com ele. Ele irá cuidar de si mesmo.
Agora sinta-se no olho da sua mente, olhando para baixo para o corpo. Como ele está na cadeira? Parece confortável? Se sentir que tem que mexer os dedos dos pés, ou se movimentar um pouco, está bem. Como está o alto de sua cabeça? Como estão os ombros? Com que camisa/casaco, está? Como isto parece?
Quanta luz há na sala? Como é olhar para si mesmo na luz?
Há alguém que o está chamando, alguém a quem você ama muito, e ele está bem próximo a você, acima do corpo, olhando para o corpo da mesma maneira que você. Há alguém bem próximo a você, próximo ao seu cotovelo esquerdo e sorrindo, e o amor dele o envolve. O amor dele flui para você e através de você, e há um amor que flui de volta de você para ele, e há um sentimento de paz e de segurança.
Pergunte-lhe: “O que gostaria de me dizer? O que é mais importante que devo saber agora? Eu estive pensando em...” aquilo em que esteve pensando. “O que você me diria? Há algo que eu precise fazer? Há algo que eu precise apenas deixar ir? Há algo que já esteja em andamento?”
E você se sente em paz. Você se sente transportado para fora do corpo, acima do corpo. Você ainda tem conexão com o corpo, mas não é o corpo. O ser amado que está próximo a você lhe está permitindo ver que você é amor e que sente o amor em expansão. Então, você olha para cima e vê acima de sua moradia, as estrelas. Você vê o céu com as luzes brilhantes das estrelas. Há uma que passa muito rápido e você sabe que ela vive com os irmãos e irmãs que você conheceu. E o ente querido que está próximo ao seu cotovelo, concorda: “Sim, aquelas são as que você conheceu e que virá a conhecer novamente”. As estrelas são os seus amigos, e os seus amigos estão nas estrelas.
Tudo é você. Permita-se sentir expansivo, seguro, flutuando, livre, vivo. E o amado que está próximo sussurra em seu ouvido uma mensagem somente para você, uma mensagem para você. Há uma sensação de paz e de calma que você sabe que sempre sentirá e que levará com você.
E então, quando a mensagem está concluída, aquele que o ama e que está próximo, sussurra a você que é o momento de retornar ao foco do corpo, mas que ele sempre estará próximo ao seu cotovelo e acessível a você.
E assim, tomando uma respiração profunda, você permite que o foco de sua atenção retorne ao corpo e novamente está sentado na cadeira. E quando tudo estiver terminado, você abre os seus olhos e se percebe onde sempre esteve.
Você poderá ir a este lugar a qualquer momento que queira. Tudo o que é preciso é que tome uma respiração profunda e que libere o apego muito forte que você tem ao corpo, a identificação com o corpo. O corpo lhe servirá sempre. Ele será sempre o seu servo. Mas, cada vez mais, à medida você estiver expandindo a sua compreensão da realidade, você se perceberá acima do corpo, olhando a partir do espaço do Observador, encontrando as suas respostas no espaço que não está ligado ao corpo, na divindade que é a sua Realidade – com “R” maiúsculo.
Este conhecimento é o que o esteve conduzindo em todos estes meses e anos, onde nós falamos sobre os vários aspectos do ser. Nos últimos meses, bem poucos, estivemos falando da realidade – com “r” minúsculo – e do holograma. E vocês já se perguntaram: “Por que é que ele está ainda falando sobre o holograma? É uma grande ideia, mas eu não posso vê-lo acontecendo em minha vida, e não sei por que ele continua voltando ao holograma.”
Eu volto a ele, porque é a verdade do que vocês estão vivendo, e se é um holograma e vocês estão criando um holograma bem à frente de vocês e ao seu redor, vocês podem mudá-lo. Este é a minha verdade. Esta é a minha boa notícia para vocês. E num destes dias, em que se interiorizarem, chegarão ao espaço onde dirão: “Ei, eu posso fazer mudanças. Eu posso mudar tudo e qualquer coisa que queira mudar. Não estou à mercê de mais ninguém”, porque verdadeiramente, não há ninguém separado de vocês. “E se eu estou fazendo todas estas regras e regulamentos e dizendo como eu sou fraco e como estas limitações têm me afetado, bem, eu deixei de recordar quem eu sou; não somente quem eu sou, mas o que eu sou.”
E eu lhes digo com muita ênfase: ainda nesta existência, vocês saberão quem e o que são. Vocês saberão disto nesta existência.
Despertem e saibam que vocês são os seus próprios mestres. Despertem e saibam que vocês são o seu próprio Cristo, o Ser Crístico, onipotente para mudar tudo em amor. É o quanto vocês são poderosos!
Se quiserem amor, eu lhes dou. É seu, livre. Se quiserem saúde, eu lhes dou. Se quiserem muitos anos para desfrutar desta vida, eu lhes dou; é sua. O único e pequeno problema é que vocês têm que aceitar isto. Se quiserem um mundo melhor, eu lhes dou, porque não há separação. Tudo que vocês reconhecem e admitem em seu mundo, vem de vocês.
“Bem, isto é difícil de imaginar. Você quer dizer que eu estou criando todas aquelas guerras de que ouço falar na minha mídia? Você quer dizer que estou criando todas aquelas doenças? Sou eu quem está criando todos aqueles bandidos? Por que eu faria algo assim? Eu não faria isto, Jeshua. Eu não faria isto.”
Vocês criaram, porque gostam de brincar com o drama. Vocês gostam de adrenalina. Vocês gostam dos desafios. E desenvolveram uma crença na separação que diz que pode haver outro diferente de você, que não seja tão bom. Mas agora vocês estão gritando, literalmente gritando – eu os ouço – para que haja um mundo melhor.
Permitam-se sair do corpo, elevarem-se acima do corpo, e imaginem aquilo que seria um mundo melhor, e saibam que quando retornarem ao corpo, o mundo será mudado, porque vocês estarão mudados. É muito simples.
Se vocês se apegarem ao velho modo de pensar, é o ego separado que os impede de conhecer Unidade, a Totalidade, o Poder do seu Cristo. Agora, isto está colocado de modo bem simples. É somente o ego separado que quer ser atendido.
Permitam-se ascender ao Eu Sou. Ele não os impedirá de saber o que está acontecendo ao seu redor. Vocês ainda estarão conscientes do mundo e o que está acontecendo ao seu redor, mas terão uma perspectiva diferente de tudo o que está acontecendo, e vocês compreenderão por que foram percebidas as coisas que estiveram acontecendo.
Parte da jornada, parte da extraordinária criatividade da extensão divina – eu não os chamarei de Filho, porque isto implica a separação – é saber como vocês são grandes. Não grande no sentido de adulação do mundo, mas grande como a extensão divina do Princípio Criativo. Vocês são grandes. Ninguém, durante muito, muito tempo lhes disse isto. Mas eu lhes digo isto. Vocês são poderosos. Vocês são Tudo. Tudo o que vocês imaginarem, está dentro de vocês. O Reino do Céu está dentro de vocês. E assim está o Reino do Inferno.
Além disto, não há julgamento. Se quiserem permanecer no espaço que vê o drama, que vê o desafio, não há julgamento quanto a quanto tempo, ou quantas vidas vocês querem passar com o mesmo script. Não há julgamento. Mas se quiserem mudar – e eu sei que vocês estão clamando por pelo menos um pouco de mudança – vocês podem fazê-la.
Eu estarei com vocês. Eu acrescentarei o meu poder, que é o mesmo que o seu poder, ao seu, e juntos, como vocês ainda entendem alguma separação, nós somos poderosos. E então vocês saberão que eu não estou fora de vocês.
“Oh, meu Deus, você quer dizer que aquele que eu adorava e que esteve falando comigo por cerca de dois mil anos, de um modo ou de outro, está dentro de mim?”
Eu estou. Eu vivo dentro de vocês. Criem um espaço amoroso para mim. Coloquem os seus braços ao meu redor, em seu interior. O que acabarão por fazer é se abraçarem. Ótimo. Continuem. Coloquem os seus braços ao meu redor. Grato. Parece algo bom. A qualquer momento que queiram ser abraçados, que queiram me abraçar, vocês podem fazê-lo. E se não tiverem braços – pois há aqueles que não os têm – imaginem.
É por isto que vocês construíram nesta realidade o dom da imaginação, de modo que pudessem sair desta realidade de vez em quando, e imaginarem como seria ter um tipo diferente de vida.
Nunca eu os abandonei. Se somos Um – e eu lhes asseguro que somos – e se eu estou sempre com vocês, não posso abandoná-los. Se descerem às profundezas do inferno – e vocês estiveram lá, vocês lutaram, vocês gritaram, vocês clamaram e se sentiram como se estivessem no inferno – eu lá estou com vocês.
Se ascenderem aos céus e vocês sentem que realmente gostam de “alcançá-lo” finalmente – “Eu o compreendi, eu o conheço e o sinto agora” – eu lá estou com vocês. Estou sempre com vocês. Vocês nunca serão abandonados.
Assim, quando estiverem preparados para mudar um pouco do seu mundo, um pouco de sua realidade, uma das primeiras coisas que poderão chutar desta realidade é o sentimento da separação, do abandono. Dêem-lhe um bom chute, de modo que ele não retorne. Eu não posso abandoná-los. Não posso deixá-los. Somos feitos do mesmo material, da mesma divindade, assim sempre estarei com vocês.
Participem, sendo o Observador. Brinquem com a imaginação de estarem fora do corpo. Vejam como é de cima. Sintam como é estar acima disto. Vocês não abandonarão o corpo. Não têm que se preocupar com isto. “Bem, eu vou para muito longe, o cordão de prata será cortado e eu perderei o corpo e eles cuidarão dele e o enterrarão em algum lugar e eu não o encontrarei novamente.”
Não, isto não irá acontecer. Permitam-se brincar com a imaginação, com a experiência fora do corpo, para que saibam que vocês são mais do que o corpo. Permitam-se sentir o poder e a paz do Observador, e saibam que EU SOU sempre Vocês.
Que assim seja.
Jeshua ben Joseph (Jesus), expressando-se através de Judith Coates.
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Traduzido por: Regina Drumond Chichorro – reginamadrumond@yahoo.com.br
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