SAINT GERMAIN



Na Grande Fraternidade Branca, o Mestre Ascensionado Saint Germain é o ser responsável pelo Sétimo Raio e a Chama Violeta, encarregado de conduzir a Sétima Raça Raiz e a todos os seres encarnados hoje no Planeta Terra a uma Nova Era, de Paz, Harmonia e União.

O Mestre Saint Germain, abrange o campo dos cerimoniais mágicos. Tem um corpo muito alto, esbelto, cabelos escuros e grandes olhos castanhos/violeta, exprimindo doçura, poder e humor. Sua presença majestosa, força todos se curvarem.

Jesus Cristo foi o responsável pela era de peixes e Saint Germain é o responsável pela era de aquário, a tão famosa era anunciada por vários povos da antiguidade e presente.

Saint Germain, quando encarnado na terra, em umas de suas vidas, foi o fundador de algumas das sociedades secretas e na condição de Ascensionado e integrante da Grande Fraternidade Branca, o Mestre distribui a missão a todos os portadores de Luz de espalhar e divulgar as informações da Nova Era e não mais escondê-las à quatro portas, como o era antes, para que todos tenham a mesma oportunidade de ter o conhecimento oculto da Luz para alcançar a ascensão e libertar-se da roda das reencarnações.

Suas Vidas e Obras Através das Eras

Regente de uma Antiga Civilização

Há mais de cinquenta mil anos, uma civilização da era de ouro florescia num fértil país dotado de clima subtropical, onde hoje se encontra o deserto do Saara. Abundavam ali grande paz, alegria e prosperidade, e era governado com suprema justiça e sabedoria por este mesmo Saint Germain.

A maioria dos seus súditos detinha ainda o pleno uso consciente da sabedoria e do poder de Deus. Possuíam faculdades que hoje pareceriam sobre humanas ou milagrosas. Eles sabiam ser extensões do Sol Central, correntes de Vida saídos do Grande Núcleo do Cosmos espiritual/ material. Sim, porque o seu sábio governante representara para eles num grande mural situado no centro da capital chamada "a Cidade do Sol", a sua história cósmica, para que não esquecessem a Fonte da qual tinham vindo nem a sua razão de existir, que era tornarem-se centros solares nesta galáxia distante a qual chamavam agora seu lar, extensões da Lei do Um [Deus Único]. Sim, porque faziam parte de um universo em expansão. E o seu sentido de comensuração relativamente ao Um, mantinha sempre presente o conhecimento do EU SOU O QUE EU SOU.

Saint Germain era um mestre da sabedoria antiga e do conhecimento das esferas materiais, Governava com Luz todos os setores da vida; o seu império atingiu um ápice de beleza, simetria e perfeição nunca excedido na oitava física. Os padrões celestiais eram, de fato, manifestados no cálice de cristal da terra. E a vida elemental prestava serviço para manter puros os quadrantes da Matéria. O povo considerava o seu hierarca como a mais alta expressão de Deus a quem aspirava imitar, e grande era o amor que alimentava pela sua presença. Ele era a encarnação do arquétipo da Cristicidade universal para aquela dispensação -- a quem o povo podia olhar como padrão para a sua própria divindade emergente.

Guy W. Ballard descreve, sob o pseudônimo literário de Godfre Ray King, em Mistérios Desvelados , uma viagem anímica na qual Saint Germain o conduz através dos registros akáshicos desta civilização e do seu declínio. Saint Germain explicou-lhe que, "como em todas as eras passadas, uma parte das pessoas passou a interessar-se mais nos prazeres passageiros dos sentidos que no plano criativo mais vasto do Grande Eu Divino. Isto fez com que pelo país afora deixassem de ter consciência do Poder Divino, até este só permanecer ativo na capital. Os governantes compreenderam que deviam retirar-se e deixar o povo aprender, por dura experiência própria, que toda a sua alegria e bondade provinham da adoração do Deus interior, e que para serem felizes teriam que retornar à Luz".

Assim, o governante (o representante em encarnação da hierarquia espiritual da Terra, chefiada por Sanat Kumara) recebeu instruções de um conselho cósmico para que deixasse o império e o seu amado povo; daí por diante, o carma desse povo seria o seu Guru e Legislador, e o livre-arbítrio determinaria que porção do seu legado de Luz seria ou não conservada. De acordo com o plano, o rei celebrou um grandioso banquete na Sala das Jóias do seu palácio, no qual participaram os seus conselheiros e os servidores públicos. Depois do jantar, que foi inteiramente precipitado [do Universal], apareceu à direita de cada um dos 576 convidados um cálice de cristal cheio de "pura essência eletrônica". Era o cálice eucarístico de Saint Germain, que, com o manto e o cetro dos antigos reis/sacerdotes, oferecia a sua própria essência de Luz aos que haviam servido fielmente o reino para a glória de Deus. Ao beberem em honra da "Chama do Altíssimo Ser Vivente", compreenderam que nunca esqueceriam completamente a centelha Divina do Eu Divino interior. Esta proteção anímica, concedida através do coração sempre reconhecido de Saint Germain, continuaria através dos séculos até o dia em que esses servidores fariam de novo parte de uma civilização em que, decorridos os ciclos cósmicos, eles receberiam todo o conhecimento necessário para buscarem a União Divina -- só que desta vez nunca mais deixariam a Cidade Dourada do Sol. Falou então um Mestre Cósmico vindo do Grande Silêncio. A sua mensagem foi radiodifundida do salão de banquetes para todo o reino. O ser resplandecente, que se identificou somente pela palavra Vitória escrita na fronte, veio preveni-los de uma crise iminente, repreendendo o povo pela sua ingratidão e indiferença para com a sua Grande Fonte Divina, e fê-los recordar a ordem antiga para que obedecessem à Lei do Um -- do Amor.

Deu-lhes em seguida a seguinte profecia do seu carma: "Um príncipe aproxima-se das vossas fronteiras para visitar-vos. Ele entrará nesta cidade procurando a filha do vosso rei. Este príncipe subjugar-vos-á, mas de nada servirá reconhecer o vosso erro. Nada haverá a fazer, pois a família real ficará sob a proteção e cuidado de seres cujo poder vem de Deus, e contra os quais nenhum desejo humano pode jamais prevalecer. São os grandes Mestres Ascensos de Luz da cidade etérica situada por cima deste país. O vosso governante e os seus amados filhos habitarão lá por algum tempo". O rei e os seus filhos partiram passados sete dias. O príncipe chegou no dia seguinte e tomou o poder sem oposição. Ao estudarmos a história da vida de Saint Germain, vemos que através dos tempos o Mestre e a sua senda da Mestria Divina foram repetidamente rejeitados pelas próprias pessoas a quem pretendeu ajudar, e isto apesar de os seus dons de Luz, Vida e Amor -- frutos do seu mérito de adepto dados gratuitamente -- as suas proezas alquímicas, elixir da vida, invenções e prognósticos terem sido prontamente recebidos.

O objetivo das suas encarnações desde a civilização da era de ouro do Saara até à hora final da sua vida como Francis Bacon foi sempre de libertar os filhos da Luz, especialmente os que, pelo seu descuido na utilização de princípios ígneos da Lei, tinham ficado entregues aos seus próprios estratagemas cármicos -- a cujos vícios estavam freqüentemente amarrados. A sua meta era o cumprimento da oração que ofereceu no banquete final do seu reinado: Se necessário for que tenham a experiência que consome e queima a escória e as nuvens do eu exterior, sustenta-os Tu e trá-los finalmente à Tua Perfeição Eterna. Eu apelo para Ti, ó Criador do Universo -- Tu que és o Deus Supremo e Onipotente!
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